Nina, jornalista, pseudo escritora meio poeta, se preparava para escrever um artigo sobre sofrimento e superação. Um texto profundo. Mas essa lição teve que ficar para outro dia porque, de repente, assim, do nada, apareceu a voz de Tom Jobim cantando um clássico.
“Ela é carioca
Ela é carioca
Basta o jeitinho dela andar
Nem ninguém tem carinho assim para dar…”
Essa música mudou todo o rumo. Aliás, é o que mais acontece ultimamente na vida de Nina.
Ela se olhou no espelho e se deu conta de que é sim a carioca da música. Uma das tantas inexplicáveis cariocas de Jobim. Com um jeitinho único de andar e de gesticular, que vai muito além do que está na letra. Uma canção não dá conta da sua complexidade.
Nina é linda por dentro e por fora. E não é porque meia duzia de caras disseram. É porque ela realmente é assim. De cabelo liso, cacheado ou normal. De vestido longo, de jeans, de camisola ou mesmo de roupa rasgada. Só é e pronto.
E carrega o universo no peito. É quase uma máquina de emoção. Além de ser forte. Pouca gente acompanha esse ritmo (ou ninguém). Tem uma alma enorme. Maior que o mundo. Mas calça, pasmem, 34. Que delicada contradição!
Mas o que ela quer? O que um homem precisa fazer para conquistar a dona de tanta beleza? Nem ela mesma saberia responder. E mesmo que soubesse não diria. É segredo. E que sigam inventando canções…
“Só sei que sou louco por ela
E pra mim ela é linda demais
E além do mais
Ela é carioca
Ela é carioca”
Obs: Justiça seja feita. “Ela é carioca” não é só de Jobim. A composição é do querido poetinha, Vinícius de Moraes. Escute aqui!
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